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Mostrando postagens de abril, 2024

Poesia indiscreta!

  Ela   Observei a pele branca, (A danada sorriu). Divina a boca e os dentes. Linda a face com olhos expressivos de cor marrom. Belíssimo os cabelos, loiros, lisos e sedosos. O seio voluptuoso: E eram dois, com grandes auréolas rosadas. Grossa a perna: E pasmem! Também eram duas! Bem torneadas e encaixadas simetricamente ao quadril. Abundavam na parte traseira dois lombos eqüidistantes, Com o mesmo volume, e congruentes. Entre eles havia um furo frisado, carminado, como um tinto. (Do outro lado), Na frente e ao centro uma saliência óssea sob uma pequena camada de carne Recoberta por pelos encaracolados. Logo abaixo, grandes lábios carnudos. Dois o eram,   também, equivalentes e eqüidistantes. Entre os lábios, mais ao alto, uma pelanca enrugada escondia um pequeno botão rosado. (O buraco, como todos sabem: "É mais embaixo.") E dela transpirava a nítida idéia de querer ser amada.    
A vizinha.   O dia fora terrivelmente cansativo, cheguei a minha casa um bagaço, joguei-me na cama do jeito que estava, nem sequer arranquei os sapatos... Pouco mais tarde levantei, andei até a cozinha, coloquei o pó de café no filtro de papel, era Mellita, enchi o recipiente da cafeteira de água no máximo aceitável e liguei a máquina. Coloquei duas fatias de pão na torradeira, retirei da geladeira uma vasilha de plástico, com queijo para o sanduíche previamente cortado na padaria, destampei-a para que o queijo mais rápido chegasse à temperatura ambiente. E esperei que a cafeteira fizesse seu trabalho. Caminhei passos até a sala, sentei no sofá, liguei a TV num desses canais de tecnologia e assisti a mais um comercial da Inteligência Artificial. De agora por diante nossa vida será mais fácil, bem mais fácil, é o que prometem. Nem pensar mais necessitaremos. Será um complemento para os aplicativos de meu celular que para ser indispensável só faltaria fazer ligações para o qual deveriam