Mongka
Certa vez, como contamos nas Alagoas, um grileiro parou diante de pedaço de rua e perguntou: “É o senhor o famoso Mongka, matador? Respondeu: “Mongka foi como meu pai me apelidou, mas não sou matador. Sou justiceiro. Só mato, quem morte mereça segundo os ensinamentos do meu pai e os do meu padrasto, sargento Eulábio. E se afaste o senhor ou lhe garruncho na cara”, sendo que, como se conta nas esquinas de Maceió, o grileiro “deu no pé”, abandonando a prática da grilagem para tornar-se pacífico comerciante de secos e molhados... Isso chegou ao nosso conhecimento, arquivista do “Diário de Brasília” e passamos o informe, como do nosso dever, à chefia da redação. Semana e pouco depois, Nádia, repórter muito vivaz, apareceu-nos com uma gravação e disse: -- É a voz de Mongka e há pedaços da história dele. Voz cheia. Ouvimos: “Comecei a gostar de matar perversos e injustos quando eliminei meu padrasto, um sádico. Era forte o bicho, mu