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Pensar e planejar matar presidente não é crime

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                              Foram presos, no Brasil, um general, três oficiais do exército e um policial da Polícia Federal. Qual o crime dos nobres brasileiros? Ora! Eles só tiveram a inócua ideia de planejar matar o Presidente Lula, o seu vice-presidente Geraldo Alckmin e o Juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Mores. (Lula, Picolé de Chuchu e Xandão).     E como seu filho, o senador da república Flávio Bolsonaro falou, “pensar em matar não é crime”. É feio, mas não é crime... (Sorria). KKK. Numa operação denominada “punhal verde-amarelo”, planejada para acontecer no dia 15 de dezembro de 2022 deu errado. Segundo a PF,    Alexandre de Moraes já vinha sendo monitorado há aproximadamente um mês. A reunião dos patriotas acontecera na casa do General Braga Neto, ex Ministro da Defesa, ex-interventor do Rio de Janeiro, e ex candidato a vive-presidente de Bolsonaro. Mas, na verdade, nada além da verdade, Braga Neto é um santo homem e não deve ter ouvido a maledicente ideia.. (Tod

Homenagem de Guido Guerra.

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                 Custa-me escrever sobre Ariovaldo Matos, emocionalmente envolvido com ele desde meus começos. Eu o conheci, há muitos anos , numa redação de jornal , em que, misturando modéstia com porretismo, era o redator principal e mais que isto até: a coragem em letra de forma. Afeito a muitos apressei-me a elegê-lo entre os meus mais queridos. Lembro-o, às vezes, vário e único. Outras vezes não poucas, quase cavalheiro solitário do grito não permitido e portavoz das verdades não consentidas. Foi, contudo,  na cadeia, onde mais o admirei. Não pela coragem chegar à temeridade, mas pelo silêncio que se impôs: o sofrimento mudo, de que era, como continua sendo, amigo íntimo, perfeito, no que, como quê ampliado, cresceu a meus olhos e legou, ao menino rebelde que eu era, o exemplo. Diante da máquina, emocionado, escrevo sobre ele, no desesperado esforço pela contensão. Revejo-o de tantas maneiras e em muitos lugares. Ora na euforia mais estabanada, ora no seu quase silêncio de homem

Uma crônica plagiada. Tá chegando o Carnaval

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                    Preambulo,           Enquanto o seu exército lutava com os lombardos, o rei dos hérulos estava sentado calmamente em sua tenda e jogava xadrez. Ele ameaçava com a morte aquele que lhe comunicasse uma derrota. A sentinela que assistia à luta do alto de uma árvore exclamava constantemente: -- Estamos vencendo! Estamos vencendo! Até que por fim gemeu: -- Óh, rei infeliz! Infeliz povo hérulo! Foi então que o rei percebeu que a batalha estava perdida, mas muito tarde! Pois no mesmo instante os lombardos invadiram sua tenda e o apunhalaram...           Uma crônica plagiada. Tá chegando o Carnaval          Foi j ustamente esta historia estava eu lendo, no barco, quando chegou ao vídeo o volumoso pacote de jornais com as novidades entusiásticas e sensacionais de terra firme. Eram raios solares, embrulhados em papel virtual que inflamaram minha alma até o mais intenso ardor.            Sentia-me como se pudesse incendiar todo o mar, até o Polo Norte, com as chamas do entusia

De volta a “old” Pituba.

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  Sinto hoje que minha memória está falhando, Graças a Deus que, por enquanto, é só memória. Não é a idade, nem os uísques bebidos.                                  É que o mundo está cheio de desamor e  Irracionalidades que o melhor fazemos é esquecer. Sofrem muito os que se lembram com facilidade de fatos e pessoas. No vídeo-tape do passado, só há lugares para as saudades.   Raimundo Reis   Já escrevi algumas crônicas falando da Pituba abusando da memória que hoje já não é tão prodigiosa. Todavia, como tive prazer em escrevê-las vou voltar a elas. As memórias da velha Pituba. Já falei das praias que circundavam o Clube Português, Salva-Vidas era uma delas e mais no fundo desta praia, nos meses de maré alta, (geralmente em março), e ondas grandes, os pioneiros que implantaram o surf em Salvador: Vevé, Mauricio Abubaki, Guiga, Silvio, Ramilton, Hiltinho, Carlão, Valtinho do Rio Vermelho, Torão, Rai, Luciano Macacão,  entre outros, eles, os surfistas, chamavam o "point" de “Ha

Carta aberta aos novos empresários brasileiro. Algoritmização

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  O Poder da sugestão no novo escravizado pelos algoritmos.     Trabalhador ou novo empresário do IFood do Uber etc.    A "Uberização" ou "Algoritmização" é o Patrão que você desconhece. Desconhece porque você acredita ser você seu próprio patrão. Ledo engano.   Apesar de seu patrão não pagar salário,  não fornecer equipamentos, dar manutenção nos equipamentos, lhe proporcionar  férias, aposentadoria e muito menos o seguro desemprego, ele, o aplicativo, que se diz seu parceiro, é, na verdade, seu novo patrão.    E é seu patrão quem lucra mais com o seu trabalho e, para alguns aplicativos, como Uber ou IFood sem ele você  simplesmente  não existe.   O Uber, 99, IFood, até seu banco on line ou o WatsApp, Google, Meta lhe envolveram tão espertamente na algoritmização que você se auto-escraviza para eles ganharem b ilhões.   O que você vê na imprensa escrita hoje está dentro de um aplicativo, a música que escuta, o filme que vê e o que você come chega a sua casa via apl

Amor em Wi-fi

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       Madrugada, voltara de uma farra com os amigos. Fazia um frio de congelar pinguim quando deitei em minha cama sob o edredom. Sonhei que acordara numa grande festa, onde condicionadores de ar refrigeravam em demasia o ambiente. Os casais, finamente vestidos, rodopiavam em valsas completamente fora do ritmo, já que a banda tocava, em estrondosa altura, o sucesso “saia de bicicletinha” de Aviões do forró.      Andei até o balcão ao fundo do imenso salão na tentativa de beber um conhaque ou mesmo solver um gole de cachaça para me aliviar do frio intenso. Então, apareceu do nada, sobre o palco um senhor alto e nobre que carregava na mão um estandarte. Ele bateu, firme, três vezes, a ponta do cabo do estandarte, de prata, no chão de mármore, interrompendo o festejo. Vinda do outro lado do salão uma voz feminina perguntou-lhe:      —  Senhor! Encontrou o amor? Ele ainda existe?      Ele, secamente, respondeu: “Não. Não existe mais amor.”      Olhei o rosto dos casais mais próximos e pud

Minha Irmã, Vanja. - A Pituba e suas memoráveis histórias.

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            Não me recordo bem em que ano minha família se mudou do Campo Grande para a Pituba. Eu devia ter uns sete ou oito anos.   Lembro ser uma rua de cascalho, estreita, com capim elefante dos dois lados e que terminava de um lado numa invasão, no terreno dos “Correios e Telégrafos”, onde ficava o boteco de Salvador, e, defronte, o fim de linha dos ônibus da *VIBEMSA e a entrada para o Colégio Militar de Salvador.           O boteco de Salvador e a entrada, antiga do Colégio Militar ficavam a uns quinhentos metros de minha casa, e tudo isso fazia parte da fazenda do Srº Joventino Silva.   A rua era conhecida como Estrada do Cascão. Não havia postes com luz elétrica. A fiação visava apenas levar energia ao Colégio Militar, por isso à noite ao afastar-me um pouco de casa impressionava-me com “O Firmamento”. Tenho pena das crianças que hoje, cegas pelas luzes da cidade, nunca viram o firmamento, muitas delas não tem ideia do que seja a visão do cosmo sem as luzes a cegar-lhe.